domingo, 14 de dezembro de 2008

The answer (Song)

Large steps, an empty city
Tired, so pathetical
A stranger to anyone
"I need to talk, I need some help
But I'm not gonna open my shelter for you"

An ask, a laugh, a silence between
A feeling, something mystical
And suddenly I'm getting
Closer while I'm diving,
Trying to find and reach out the truth

Behind your eyes, away
Will I ever see the "real you"?
Will you ever know what to do?
So many lies, always
That hurts just a heart
Who blinds itself and starts to hope in vain

Chorus 1:
What should I answer
To your sweety words,
Should I be hurt again?
How I'd believe in your love?
The deepest of my soul
Is still crying!
No time to lose this way -
Reset - I'll play your game
Holding the thorns upon your hand
Surviving to this pain
Yeah, I'll stand!
You already know it's time to hear some truth
Do... it has a meaning to your heart?

It had mistakes and fights, but we
Always became together
Stronger than before
Until we could call each other
Without any need of words

It was what you've wanted, for real
Your "true friendship" ideal
So why you've just thrown it away?
Well, I don't want to stay
Regretting of it, that you'd be a piece
And a change of my destiny

Chorus 2:
What should I answer?
You've broken free, so I
Can be remade again
But I just can't walk alone
'Cause you run after me -
"I'm still dying!"
And so you call me friend
Oh, where are your two legs
And where are all of your new ways?
Didn't you erase my name
Of your days?
I only wanna hear it from you!
Do...
It has a meaning to your heart -
"For sure, we'll never be apart?"
Now, we have come this far
I wanted never have to say it, but I'll start

Your smiles now are disgusting
And your sadness, a fake
Baby, it's time to realize
That my heart is already awake
I'm not attracted anymore
By your gravity
I flied away from reality
Don't you see why you cannot feel me, yeah?

Should still I answer...
"I'll always be there for you,
No matter what happens or what can I do"?

Will this be stronger?
Or it finally is going to...
Disappear from our hearts?...


*Made to Isaac, only and forever.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Frugal

Ao contemplar-me à noite, na rua,
E às nuvens que marcam o caminho da lua
Me lembro do canto
Do riso bem alto
E do pranto que escondo pra que não caia no asfalto

Distrações previnem o trespasse do muro
Que prende as lembranças de um possível futuro
(O suspiro, o tato
O fogo no ato
O tempo, o parto
O desejo retido no porta-retrato)

Amargo, até que eu ande meus passos.
Harpejo a dor que fortalece os laços
Do menino deitado
Com um lobo ao seu lado
O sangue espalhado
Comida no prato
O som que não passa do chão branco do quarto

E dedilho ilusões contidas em sussurros
Com as mesmas mãos que encerram em murros
O orgulho calado
O plano armado
O rótulo colado
O coração atado
O soar do fado
Que relembra a dor que é o ser amado...

domingo, 5 de outubro de 2008

Tercetos fatais (Bye-Kais) - parte 2

À frente, sagaz,
O futuro aguarda,
Cheio de chacais.
..............................................................
Costura-se o fim,
A partir do momento
Que se diz um sim.
..............................................................
Círculo real,
Vicioso e (in)útil -
Ah, vida banal.
..............................................................
Sobriedade dói
Mas eu prefiro tê-la;
Ilusão corrói.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Conjugando substantivos - parte 1

Eu te olho
Tu me descobres
"Ele me interessa?"
"Ela está surpresa!"
Nós nos encontramos
Vós fofocais
E o resto que se exploda

Eu inspirava
Tu te firmavas
Ele era inocente
Ela, mui potente
Nós despertávamos
Vós espiáveis -
Eles se intrometiam...

Quando eu falasse, ah
Se discordasses...
"Se ele não te ligasse!"
"Se ela em você não mandasse!"
Quando nós nos isolássemos de
Vós, e vos calásseis...

Eles não teriam vindo.

E agora?

Eu viajarei-
Tu me seguirás?
Ele pensará.
Ela esperará...
"Nós nos reconciliaremos,
Vós bem longe estareis!"
Eles pararão...

Quem dera...

Eu poderia ter te ajudado...
Tu não te perderias...

E tudo, e todos, escorrem entre os dedos.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Éter

Dor d'alma, incauta
Ao desconhecido à frente,
Busca no olhar do presente
O brilho que já lhe falta.
Digita "ajuda"
Na brônzea tez - "Me alente!",
Desliza no corpo quente
E foge do frio, desnuda.
O arfar do peito
Quase destrói-me a calma;
Tantos riscos, tantos traumas...
Ao mirar o duro leito,
Travo os meus pensamentos.
No ar, já ecoa o canto;
Na terra, escorre-se o pranto;
Mar é o coração em tormentos.
Tantos nomes, tantas sortes,
Nas entradas e saídas,
Relembram o rumo da vida -
O fim incerto da morte.
Mais um para a lousa fria.
"Acabou". Engano. O laço
Apertou-me, parou meu passo,
Buscou minha face sombria,
E então me disse: "Perdoa!"
Maldita, maldita gota,
Nasceu da vontade rota
De vê-lo, e não vê-lo mais!
De novo, serei a canoa,
o vôo alto da gaivota,
abrigo, direção, rota,
o brilho que aponta, o cais...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Dedicatória

Dedico-te uma lágrima ao dormir
E um pensamento ao acordar
Depois de ver na madrugada
As luzes que saíram de teus olhos,
Fortes e fracas, como a dor férrea
Que puxa meu peito
E, se não arranca meus ossos,
Leva-me a vontade de andar.
Dedico-te o suor que provoco
Na esperança vazia de sentir escorrer o veneno
Que me deste em cada palavra e calor,
E que também te dedica a graça
De seus efeitos mortais,
Nos metabolismos anímicos
De amores, dor e vingança
Em cada poro invadido
De uma sombra infantil e desleal.
E, se esta simples presença
Já não te presta importância,
Dedico-te ao menos a ânsia
Do (se) guardar no esquecimento...
Meu beijo de vida perdeste;
As marcas já têm seu lugar;
Então, boa sorte ao dormir,
Que não possas mais acordar...

sábado, 17 de maio de 2008

Full moon (de todo dia)

Mais uma vez
Desejos são expressos em palavras
(Outra vez)
Escritas, já que a minha voz se cala
Te chamo tanto em meus pensamentos
Sei que é a mesma dor que atravessa o tempo
Os dilemas na essência sempre iguais
Que atingem até os mais distantes mortais
E pra quem é diferente é difícil admitir
Mas existe e permanece aqui
Pra mim é não difícil falar sobre o meu desejo
Mas ao tocar no assunto, é sempre a surpresa que vejo
Não moro em torres de mármore
Meu corpo não é de cristal
Tenho o direito de querer-te e dizer-te, afinal:
Em mim chove;
vem, noite perfeita.
Deixa-me acender tua luz
ao fechar dos teus olhos!
Passear por teus tecidos
enquanto se deita,
trazer o inverno aos teus lábios,
e ter espasmos com os zigue-zagues das trilhas
que unem os corações e virilhas...
Ultrapassar teus muros,
beijar-te e, em sussurros,
dizer que é teu o meu prazer...
Mas tal e qual meu recato,
tal e qual teu recado...
Pecado em mim é sim, e não, te desejar...

Zumbi

Levanto e não acordo
Ando e não caminho
Me vejo e não me olho
Floresço em mil espinhos
E a chuva adivinha a hora do choro, e me escorro.
Moro em mim
Mas meu mal todos os dias me espera à porta
De fora, e pra dentro;
A cada dia, um nome e uma distorção
Ele me condena, pois não o sou
E tento matá-lo por inanição
O que não vejo é o que me vê mais,
tanto na fuga quanto na pausa,
na enorme pausa que me carpa e me planta.
Mas ainda há as tais, aquelas janelas
que me tomam o corpo e dissecam a alma,
e que insistem em não ler os meus sinais...

Tal e qual meu fim, teus olhos, negativo dos meus.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Me, as... Falto (Canção)

Olhar, nascente; minha mente, ar
Sonhos desaparecem ao despertar
Procuro a corda que me une ao céu
Corrói-se ao tocar meu sangue-fel

Da cor do barro, sou caminho, chão
Sigo à frente e na contramão
Mil rodas, pés, sandálias, patas, saltos
Me, as... falto?

Nas memórias, passageira, necessária; assim,
Ao pesarem em minhas costas, lembram-se de mim?
Deixo a terra, ando nela, pulo e no vento me espalho
Renasço em suas lágrimas de orvalho

O teu olhar divaga junto ao meu
Mui raro, vê-se que ainda não cresceu
Dou-te uma dança livre, criança;
Colho sorrisos sem esperança

Buscas prazeres - defesa? Ilusão...
Amor seria incompreendido; então
Sigo teus passos, cerco-te em abraços
E meus desejos perco no espaço

A interdependência humana é mui injusta, sim
"Porque não me basta viver com a força que há em mim?"
Mesmo começo e fim, que vício! Eu quero ir para o alto
But I'm as...

Falta o ar, falta o chão
Que caminho, irmão?
Ir ao mar, similar
Ao meu coração?
Vejo verdade ou papéis?
Jogo de sorte ou revés
Desisto de arriscar
E de tentar explicar?

Quem irá escutar
Esta minha canção?
Minhas asas, sem cessar,
São arrancadas à mão
Singular dor plural
Fujo, morro ou mato?
De fato...

(M)Atam-me as palavras...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tercetos fatais (Bye-Kais) - parte 1

Mistérios reais
Entre o céu e a terra
Saberemos quais?
.............................................
Os homens sem dó
Dão a seus companheiros
O nome de Jó.
.............................................
Quem teria paz
Ao saber que o amanhã
Não existe mais?
.............................................
Ao sol diz um só:
"Perdi a esperança;
vivo, já sou pó."