quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Say my name

Thoughts came back in a fleeting lisp
Words sealed shut, out in the blue
Shadows turning, painful whip
Who is thee and who are thou?

A scratching whisper made a spark;
Have a smile, my little dear,
D'you like to walk in the dark?
The outcome now is near.

The one who's satisfied with blood
Is still hunting on the hills,
seeking for a swamp, a flood.

Oh merciless stranger,
your footsteps caused me chills,
your heat's a sign of danger.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vapor, calor, torpor.

O que se sente não é o que se sente.
Não às confusões.
Rosnamos para a mão que acaricia;
e seu dono urra:
viver é perigoso.

Queremos um dia longo que passe rápido.
Desejamos tudo ao mesmo tempo ontem,
e nos chocamos.
Não somos tão sutis, e tudo é tão intenso.

Sonhamos em ser livres, e mudar pulsações,
mas não queremos o peso delas,
e nem lembrar que um toque pode marcar uma vida.
É leve como um suspiro, e denso como a própria alma.

Ao que se pertence mas não verá jamais,
adeus, adeus! Vão começar tudo de novo.
São só ideias, afinal; é diferente e igual!
Estase, dinheiro, álcool,
estase, bolo, globo, todo,
vírgulas a mil, sem ponto final!

Nós, que torrenciamos ao longe e gaguejamos de perto,
que amamos o escuro mas apenas se temos um porto seguro,
somos loucos.