A slip of the tongue
A perception
Of a thought
A fraction caught
Through the slit
That was won
Lost the guidance
Of a reason
Long built
Damn guilt
One more season
Of silence
The distance
The timing
The linger
Says "timber!"
To rhyming
All instants
Fast and frail
Instead
Of pure pride
Went to hide
On a bed
Full of hail
And in silver
Absence
Sings on repeat
A soul beat
Intense
Shiver
DEVANEIOS E DESILUSÕES
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
domingo, 4 de agosto de 2013
Desconstrução
Trepou daquela vez como se fosse mágica
Com devaneios mil naquela pele límpida
Tensão e nervosismo em uma expressão plástica
Sorveu o seu suor com um desejo sôfrego
Calou a sua mente em milhões de ósculos
Mordeu os lábios e suas quimeras místicas
Traçou caminhos tortos com seus dedos tímidos
E apontava para aquele membro rígido
Enquanto olhava a face serena e lânguida
A pele arrepiou, ah, que momento único
Desviou o olhar contendo toda lágrima
Unidos de uma forma prazerosa e úmida
Movia o corpo nu como se fosse música
Deixava-se levar como se fosse bêbado
Gemeu e atirou-se em um clima íntimo
Confessou várias coisas que dizia trágicas
Sentou-se e descansou sua coluna sólida
Trepou daquela vez como se fosse bêbado
Com devaneios mil naquela pele sôfrega
Tensão e nervosismo em uma expressão sádica
Sorveu o seu suor com um desejo tímido
Calou a sua mente em milhões de músicas
Mordeu os lábios e suas quimeras lânguidas
Traçou caminhos tortos com seus dedos ríspidos
E apontava para aquele membro úmido
Enquanto olhava a face serena e plástica
A pele arrepiou, ah, que momento trágico
Desviou o olhar contendo toda música
Unidos de uma forma prazerosa e sórdida
Movia o corpo nu como se fosse ótimo
Deixava-se levar como se fosse único
Gemeu e atirou-se em um clima místico
Confessou várias coisas que dizia límpidas
Sentou-se e descansou sua coluna rígida
Trepou daquela vez como se fosse sádico
Sorveu o seu suor com um desejo úmido
Mordeu os lábios e os seus desejos bêbados
Traçou caminhos tortos com seus dedos sólidos
Desviou o olhar contendo toda mágica
Movia o corpo nu como se fosse trágico
Sentou-se e descansou sua coluna plástica
Por este ser pra comer, pra abraçar e dormir,
Emprenhar, deixar nascer, e pra me fazer sorrir,
Por me deixar respirar, vou te deixar existir
Você
Me pague uma cachaça, a graça já engoli
Não tussa essa fumaça, isso é pra fazer sumir
Os absurdos pungentes que a gente tem de ouvir
Deus te ralhe
Se a uma que se enterra é pra carpir e cuspir
Virão dez outras brejeiras pra quem quer se divertir
Deus te ralhe
..............................................................................................................
Paródia da música "Construção", composta por Chico Buarque.
Com devaneios mil naquela pele límpida
Tensão e nervosismo em uma expressão plástica
Sorveu o seu suor com um desejo sôfrego
Calou a sua mente em milhões de ósculos
Mordeu os lábios e suas quimeras místicas
Traçou caminhos tortos com seus dedos tímidos
E apontava para aquele membro rígido
Enquanto olhava a face serena e lânguida
A pele arrepiou, ah, que momento único
Desviou o olhar contendo toda lágrima
Unidos de uma forma prazerosa e úmida
Movia o corpo nu como se fosse música
Deixava-se levar como se fosse bêbado
Gemeu e atirou-se em um clima íntimo
Confessou várias coisas que dizia trágicas
Sentou-se e descansou sua coluna sólida
Trepou daquela vez como se fosse bêbado
Com devaneios mil naquela pele sôfrega
Tensão e nervosismo em uma expressão sádica
Sorveu o seu suor com um desejo tímido
Calou a sua mente em milhões de músicas
Mordeu os lábios e suas quimeras lânguidas
Traçou caminhos tortos com seus dedos ríspidos
E apontava para aquele membro úmido
Enquanto olhava a face serena e plástica
A pele arrepiou, ah, que momento trágico
Desviou o olhar contendo toda música
Unidos de uma forma prazerosa e sórdida
Movia o corpo nu como se fosse ótimo
Deixava-se levar como se fosse único
Gemeu e atirou-se em um clima místico
Confessou várias coisas que dizia límpidas
Sentou-se e descansou sua coluna rígida
Trepou daquela vez como se fosse sádico
Sorveu o seu suor com um desejo úmido
Mordeu os lábios e os seus desejos bêbados
Traçou caminhos tortos com seus dedos sólidos
Desviou o olhar contendo toda mágica
Movia o corpo nu como se fosse trágico
Sentou-se e descansou sua coluna plástica
Por este ser pra comer, pra abraçar e dormir,
Emprenhar, deixar nascer, e pra me fazer sorrir,
Por me deixar respirar, vou te deixar existir
Você
Me pague uma cachaça, a graça já engoli
Não tussa essa fumaça, isso é pra fazer sumir
Os absurdos pungentes que a gente tem de ouvir
Deus te ralhe
Se a uma que se enterra é pra carpir e cuspir
Virão dez outras brejeiras pra quem quer se divertir
Deus te ralhe
..............................................................................................................
Paródia da música "Construção", composta por Chico Buarque.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Sim, em Salvador isso se vê
Sim, em Salvador isso se vê
Baldios, terreiros místicos
Onde os mendigos pitam
Sem ter o que comer
E a alta classe
Posta fotos torpes
Nem mil Photoshops
Conseguem esconder
Esconder injustiças
Atrás de muitas edições
Edições feitas pra você
Sim, em Salvador isso se vê
Os pagodes tão cheios
De vidas tão vazias
No Carnaval se vibra, nos outros dias mingua
O valor da minha vida é um voto na máquina e um nome no papel
Aqui ninguém vai pro céu
Não desligue a TV pra ver Deus
Não precisa sofrer, se isso não acontecer com você
Se encontra dois sorrisos atrás de entulhos, atrás da esquina
Vendendo drops de vida
Não desligue a TV pra ver Deus
..................................
Sim, em Salvador isso se vê
Muitos pontos turísticos
Onde os camelôs gritam
Para sobreviver
Há quem não se atrase -
Metrô? Antes fosse!
Um sonho tão doce...
Buzu, cadê você?
Tá cheio! E os meus impostos?
Cidade linda
Linda pra quem veio só pra ver
Sim, em Salvador isso se vê
Os Ba-Vis estão cheios
Carteiras tão vazias
A torcida vibra, pão e pano atiça
Devolva a minha vida e morra envenenada no Dique ou a tiros ao léu
Aqui ninguém vai pro céu
Não precisa escrever pra ler Deus
Ponha sua digital, eu sei o que é melhor pra você
Se encontro duas escolas bem cuidadas numa mesma esquina
São as da "parte rica"
Não precisa escrever pra ler Deus
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Epifania
Despertar
É mais que aterrissar após uma viagem alcoólica num líquido carmim
Suspirar
É a válvula de escape do silêncio após um lânguido olhar brotar em um jardim
À fonte, afronte, apronte;
O horizonte ainda está a nos guiar
Entre ventos frios e agulhas aquáticas
Palavras, almas, dançam
Passos ariscos, ações erráticas
Sintonizadas por poucos canais
Os sinais vêm de longe, de outros cais
Ruídos, espasmos, fagulhas que choram
S.O.S.
Tal qual o astro-mor traz a manhã
Rasgando as negras nuvens com seus raios
Me acorda para o mundo do teu sonhar
Afaga
A lágrima salgada gerada da força da rocha contra a espuma do mar
Acalma
A saudade rouca e a ansiedade por saber o que o destino está a reservar
Por mais que, em primeira instância,
Corpos, silêncios e distância
Sejam, por hora, o que se pode desejar
É melhor do que ter mágoa
De ver que as línguas falam a mesma água
Mas é miragem, deserto, estiagem
Aprecie a paisagem
Beija a ferida exposta
A cicatriz é a resposta
E o troféu
São as pétalas no chão, presente do céu
Tal qual o beija-flor não pára de voar
Até achar sua flor desejada
Prosseguiremos nessa caminhada
Vale a pena, cada pegada
Até o dia que vamos nos encontrar
É mais que aterrissar após uma viagem alcoólica num líquido carmim
Suspirar
É a válvula de escape do silêncio após um lânguido olhar brotar em um jardim
À fonte, afronte, apronte;
O horizonte ainda está a nos guiar
Entre ventos frios e agulhas aquáticas
Palavras, almas, dançam
Passos ariscos, ações erráticas
Sintonizadas por poucos canais
Os sinais vêm de longe, de outros cais
Ruídos, espasmos, fagulhas que choram
S.O.S.
Tal qual o astro-mor traz a manhã
Rasgando as negras nuvens com seus raios
Me acorda para o mundo do teu sonhar
Afaga
A lágrima salgada gerada da força da rocha contra a espuma do mar
Acalma
A saudade rouca e a ansiedade por saber o que o destino está a reservar
Por mais que, em primeira instância,
Corpos, silêncios e distância
Sejam, por hora, o que se pode desejar
É melhor do que ter mágoa
De ver que as línguas falam a mesma água
Mas é miragem, deserto, estiagem
Aprecie a paisagem
Beija a ferida exposta
A cicatriz é a resposta
E o troféu
São as pétalas no chão, presente do céu
Tal qual o beija-flor não pára de voar
Até achar sua flor desejada
Prosseguiremos nessa caminhada
Vale a pena, cada pegada
Até o dia que vamos nos encontrar
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Just for the record
Drop it all, all the joke
Forgot the hint, missed the stroke
Hasted the pace, blood pulse on race
"Push the tempo, maestro"
Bravo!
All the show was a mess
Why don't you confess
You only shake the arms
That others control?
Stiff upper lip,
Repeat the riff -
Can't even go solo
'Twas a stranger in the orchestra
'Twas a dissonance
An improper instrument
And a soon entrance
Pitches were higher
Wood and wire,
Plus pores and chords -
Body amplifier
Drop it all, all the base
Change the notes and the phase
Dub the steps that you follow
One finger is for silence
And for the bar
Two are a challenge
Try it up
Warm it up
Tune it up
Change it all
Write it down
Take it down
Out of this sheet
Sheet
Sheet
That debut
Due to the duo
Was refused
Bid adieu
Strings are tuneless and I must scream...
"We..."
Cries on mute, lies subdued, tip-topping an air guitar
"Is it broken, burned and smoking, is it trashed afar?"
Stuck on repeat, stuck feet
Dreaming of pieces of melodies that are left to be done
Wishing for them to become complete
Forgot the hint, missed the stroke
Hasted the pace, blood pulse on race
"Push the tempo, maestro"
Bravo!
All the show was a mess
Why don't you confess
You only shake the arms
That others control?
Stiff upper lip,
Repeat the riff -
Can't even go solo
'Twas a stranger in the orchestra
'Twas a dissonance
An improper instrument
And a soon entrance
Pitches were higher
Wood and wire,
Plus pores and chords -
Body amplifier
Drop it all, all the base
Change the notes and the phase
Dub the steps that you follow
One finger is for silence
And for the bar
Two are a challenge
Try it up
Warm it up
Tune it up
Change it all
Write it down
Take it down
Out of this sheet
Sheet
Sheet
That debut
Due to the duo
Was refused
Bid adieu
Strings are tuneless and I must scream...
"We..."
Cries on mute, lies subdued, tip-topping an air guitar
"Is it broken, burned and smoking, is it trashed afar?"
Stuck on repeat, stuck feet
Dreaming of pieces of melodies that are left to be done
Wishing for them to become complete
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Irresolução
Não há nada mais que se fazer contigo.
Essa falsa bipolaridade, insegurança, já são insuficientes pra se tentar enganar a ti e a mim, pilantra.
Já estou cansado de ficar horas sentado, dias absorto, sem rendimentos, sem satisfações, sentindo o teu nome sobre minha cabeça, coroa de espinhos pulsantes, como que liberando porções de dor rigorosamente nos horários certos, sempre nos estados incertos da mente.
Sei que sorries por debaixo das cobertas molhadas, não me negues. Em posição fetal, buscando pelo calor e alicerces que não oferto, na aridez do teu tato; sorries, mas com uma razão que não me cabe. Assim como eu não caibo mais em ti, e neste quarto finamente decorado. Aperta-te a ti, com calafrios, pés, unhas. Saiba, madame, que dói menos que nossos confrontos mudos. E que seja agridoce esta dor.
Desencripto códigos, deduzo ações, desvendo crimes - e, no entanto, esse pequeno projeto de loucura, impávida, ansiosa, consegue estatelar-me, deixar-me apavorado de perder a razão, e ávido por perdê-la.
Amaldiçoo novamente, em silêncio ritualístico, a hora que levastes o meu chapéu naquela tarde nublada, os pombos e pardais alvoroçados nas ruelas, o ruflar de suas asas e os pulos agitados revelando por onde correstes, a rua sem saída onde meus ossos tocaram os teus pela primeira vez. Azar se teus sentidos percebem o furor dos olhares que te nego enquanto o faço, te causando espasmos; depois destes, de mim, não mais os sentirá. Visto-me, e sigo, e seguirei a perjurar todas as tuas gerações, ó puta, até abster-me do gosto de teu sangue, e lavar-me da sede de tua alma.
Enfim, empertigo-me; e, ainda cego pela fumaça de seus lábios, e coberto da poeira de tua pele, saio, em desnorteio, em direção ao outro corpo que quer me habitar. (...)
Essa falsa bipolaridade, insegurança, já são insuficientes pra se tentar enganar a ti e a mim, pilantra.
Já estou cansado de ficar horas sentado, dias absorto, sem rendimentos, sem satisfações, sentindo o teu nome sobre minha cabeça, coroa de espinhos pulsantes, como que liberando porções de dor rigorosamente nos horários certos, sempre nos estados incertos da mente.
Sei que sorries por debaixo das cobertas molhadas, não me negues. Em posição fetal, buscando pelo calor e alicerces que não oferto, na aridez do teu tato; sorries, mas com uma razão que não me cabe. Assim como eu não caibo mais em ti, e neste quarto finamente decorado. Aperta-te a ti, com calafrios, pés, unhas. Saiba, madame, que dói menos que nossos confrontos mudos. E que seja agridoce esta dor.
Desencripto códigos, deduzo ações, desvendo crimes - e, no entanto, esse pequeno projeto de loucura, impávida, ansiosa, consegue estatelar-me, deixar-me apavorado de perder a razão, e ávido por perdê-la.
Amaldiçoo novamente, em silêncio ritualístico, a hora que levastes o meu chapéu naquela tarde nublada, os pombos e pardais alvoroçados nas ruelas, o ruflar de suas asas e os pulos agitados revelando por onde correstes, a rua sem saída onde meus ossos tocaram os teus pela primeira vez. Azar se teus sentidos percebem o furor dos olhares que te nego enquanto o faço, te causando espasmos; depois destes, de mim, não mais os sentirá. Visto-me, e sigo, e seguirei a perjurar todas as tuas gerações, ó puta, até abster-me do gosto de teu sangue, e lavar-me da sede de tua alma.
Enfim, empertigo-me; e, ainda cego pela fumaça de seus lábios, e coberto da poeira de tua pele, saio, em desnorteio, em direção ao outro corpo que quer me habitar. (...)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Beyond Kinbaku
Anywhere I wander,
Through silence, I still can feel
The screamings of your body next to mine
Even though there weren't words
And the distance of our worlds
Was bigger than all measures open wide
On our minds,
Who we are?
Who we were?
It is all too far from we can now perceive?
Will the tears that we maintain invisible
See the light that they shine after the pain?
The cold floor, the hot wax
On skin, within the hickeys of your kiss,
A strong rope, intense bites,
Freely captured, paralyzed, but no bliss
They are nothing, 'cause you know that love is war
And it will always be away, afar of the bodies' show
Eyes don't meet, but the vision is clear
Complicity and fear
A hide-and-seek with happiness for a thousand years
Time will fly, no restart,
And the growing luggage wants more space to stay
Clumsy minds, gotta find another tool to notch the lost and forked roads
Gag the precious wishes to survive in-sane
Around the chest, slow and hard, make the soul refrain
Bind a embrace to never be bounded again
Through silence, I still can feel
The screamings of your body next to mine
Even though there weren't words
And the distance of our worlds
Was bigger than all measures open wide
On our minds,
Who we are?
Who we were?
It is all too far from we can now perceive?
Will the tears that we maintain invisible
See the light that they shine after the pain?
The cold floor, the hot wax
On skin, within the hickeys of your kiss,
A strong rope, intense bites,
Freely captured, paralyzed, but no bliss
They are nothing, 'cause you know that love is war
And it will always be away, afar of the bodies' show
Eyes don't meet, but the vision is clear
Complicity and fear
A hide-and-seek with happiness for a thousand years
Time will fly, no restart,
And the growing luggage wants more space to stay
Clumsy minds, gotta find another tool to notch the lost and forked roads
Gag the precious wishes to survive in-sane
Around the chest, slow and hard, make the soul refrain
Bind a embrace to never be bounded again
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