E falar sem pensar
Que eu posso querer o que quero
Sem me delatar
Esse asco que tens
Meus pedaços de chão
E as flechas vis
Com razão
São tudo que tenho comigo
Me deixa velar
Já estou morta, meu mal, e o castigo
É não poder descansar
Relaxar é alívio
Vai em breve passar
O que resta é seguir
E passar
Diz que vou-me, mas qual!
Esse ponto final
Traz os seus gêmeos
Torra os gênios
Me diz se é errado perder-se em si
De vez em sempre, conta?
Me diz se é errado calar
E parar de sorrir
Pra não ser uma tonta?
Jamais te escondi a razão
Somos fracos, perdão
Mas agora é veneno
Durar um modo que acabou
Congelar o amor
Não é erro pequeno
Luz da mi'a vida, vai
Pra outra vida, ai
Sai do meu peito, lança
Que o que há de vingar
É o melhor da semente
Tira esse medo, anda
E olha pra o que virá...
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