Hoje, quando não importa, a data é irrelevante, isto começou e terminou num hoje.
Decido pela prosa. Apenas uma arrumação diferente, talvez mais objetiva, porém sem certezas.
Meu pensamento gira numa frequência de vidas/segundo. A que tenho, a que tive, todas as hipóteses. Às vezes é difícil parar.
De lembrar de todos os sentidos, de todas as ações, de ver o quanto mudaram.
Dos lapsos. Acidentais, mas também induzidos. Auto-defesa bruta. Sempre irão acontecer. E dos demais psicossintomas, que não são tão ruins assim, muito pelo contrário.
Das comunicações, poucas. Filtradas. Escolhas loucas, como eu. Ilhas da fantasia neste mundo fantasioso - crus e cruéis, tanto nós, como ele.
Nós? Sim, homens não são ilhas, afinal. São paradoxos de si mesmos, de seus próprios conceitos, quebra-cabeças com milhões de possibilidades de resultados momentâneos. Finais sempre inconclusivos.
Das intuições, que sempre mudaram e mudam até hoje minha vida.
Vou ser suave, agora, digo. Sucinta. Duas mãos digitam, e duas visões também. "Deixa-me dizê-lo, sê-lo, agora", implora. "Será que entenderá?"
Houve um tempo de andar só. E durou muito tempo, e ainda dura. Mas quem sabe vivê-lo nunca o está. Três em um. O outro está com os outros. As presenças presentes, as "presentes" e os presentes. Verdade? Não importa.
Pra mim, os melhores são as lágrimas. Se enquadram em todos, as gotas d'alma, hoje cachoeiras.
Não sei como foi, nem como é, o seu presente. Mas este, que escolhi, e é meu, hoje também é seu.
Ele. Quanto mais palavras há, menos delas tenho. Mas tenho as gotas.
Por que, porque não consigo pensar no pior? Ele é tão comum... mas não consigo.
Ouço o que sempre disse pra mim mesma, e que nunca esperava que me dissessem.
Houve um tempo de andar só, e ainda o faço. Mas eu o escolhi. E o quero, sempre. E, com elas, eu o provo.
"Será que entenderá?" Por hora, é pouco; é tempo de se apresentar. Hoje.
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