Olhar, nascente; minha mente, ar
Sonhos desaparecem ao despertar
Procuro a corda que me une ao céu
Corrói-se ao tocar meu sangue-fel
Da cor do barro, sou caminho, chão
Sigo à frente e na contramão
Mil rodas, pés, sandálias, patas, saltos
Me, as... falto?
Nas memórias, passageira, necessária; assim,
Ao pesarem em minhas costas, lembram-se de mim?
Deixo a terra, ando nela, pulo e no vento me espalho
Renasço em suas lágrimas de orvalho
O teu olhar divaga junto ao meu
Mui raro, vê-se que ainda não cresceu
Dou-te uma dança livre, criança;
Colho sorrisos sem esperança
Buscas prazeres - defesa? Ilusão...
Amor seria incompreendido; então
Sigo teus passos, cerco-te em abraços
E meus desejos perco no espaço
A interdependência humana é mui injusta, sim
"Porque não me basta viver com a força que há em mim?"
Mesmo começo e fim, que vício! Eu quero ir para o alto
But I'm as...
Falta o ar, falta o chão
Que caminho, irmão?
Ir ao mar, similar
Ao meu coração?
Vejo verdade ou papéis?
Jogo de sorte ou revés
Desisto de arriscar
E de tentar explicar?
Quem irá escutar
Esta minha canção?
Minhas asas, sem cessar,
São arrancadas à mão
Singular dor plural
Fujo, morro ou mato?
De fato...
(M)Atam-me as palavras...
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