sábado, 17 de maio de 2008

Full moon (de todo dia)

Mais uma vez
Desejos são expressos em palavras
(Outra vez)
Escritas, já que a minha voz se cala
Te chamo tanto em meus pensamentos
Sei que é a mesma dor que atravessa o tempo
Os dilemas na essência sempre iguais
Que atingem até os mais distantes mortais
E pra quem é diferente é difícil admitir
Mas existe e permanece aqui
Pra mim é não difícil falar sobre o meu desejo
Mas ao tocar no assunto, é sempre a surpresa que vejo
Não moro em torres de mármore
Meu corpo não é de cristal
Tenho o direito de querer-te e dizer-te, afinal:
Em mim chove;
vem, noite perfeita.
Deixa-me acender tua luz
ao fechar dos teus olhos!
Passear por teus tecidos
enquanto se deita,
trazer o inverno aos teus lábios,
e ter espasmos com os zigue-zagues das trilhas
que unem os corações e virilhas...
Ultrapassar teus muros,
beijar-te e, em sussurros,
dizer que é teu o meu prazer...
Mas tal e qual meu recato,
tal e qual teu recado...
Pecado em mim é sim, e não, te desejar...

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